terça-feira, 28 de abril de 2009

O Suor perdido na Sabedoria





O Suor perdido na Sabedoria



Que meu corpo se esfacele em ossos e carne,
enquanto o vento do Sul da India,
espalhou primeiro,
o cheiro do suor,
produzido pelo contato com o corpo
do meu amante
Sendo cremada,
enterrada, entre as baixas montanhas
detrás do Templo,
volto em Alma,
desorientada,
perdida,
para o templo que prometeu
ao meu Espirito,
a libertação pela Sabedoria,
a renovação para a Consciencia.
Flutuo no Espaço,
para a primeira Região que abrigará
minha morte.
Grávida do Renascimento de Shiva,
o parto doloroso que se realiza entre
os estados perdidos da luxúria
e do Amor Divino,
concessão que só pode existir,
naqueles que nascem com o sexo feminino,
Brahma! Tranço os sofrimentos com a vontade
da Libertação, enquanto o Vento quente do
Sul da India, ainda não conseguiu dispersar
totalmente, o cheiro do suor do contato com
meu amante, que ainda me faz chorar de
Saudade!
clarisse

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